Integração
MÉDICOS

E O COMO FAZER FUNCIONAR
COMUNIQUE-SE PARA PROMOVER A CURA:
seja claro, objetivo, evite termos técnicos. Perceba as reações corporais do paciente/comunicação não verbal. Faça espelhamento do que foi dito.
USE O PODER DO TOQUE:
a regra costuma ser sempre tocar na parte que dói, mas nunca tocá-la primeiro. Um aperto de mão, um tapinha no ombro e outros gestos que transmitam confiança e tranquilidade podem acalmar os pacientes mais agitados. Mas deve ser pensado de paciente para paciente. Para aqueles que sofreram algum tipo de abuso, por exemplo, o toque pode transmitir dor, por isso deve-se ter paciência para construir a relação e deixar a pessoa mais confortável. Pacientes de outras culturas são outros exemplos que podem sentir-se desconfortáveis.
SORRIA UM POUCO:
mesmo que a medicina seja séria, um simples sorriso pode transmitir calma e diminuir a raiva ou frustração do doente. É claro que, mais uma vez, deve ser avaliado de paciente para paciente. Se o médico sentir que a pessoa não tem senso de humor e vai ficar mais incomodada, por exemplo, talvez seja melhor não seguir essa recomendação.
SEJA EMPÁTICO:
uma pesquisa mostrou que os médicos empáticos conseguiram influenciar no controle glicêmico e níveis de LDL, o que não aconteceu com pessoas cujos médicos têm menos empatia. Lembrar-se sempre de mostrar empatia, dizendo coisas como “deve ser muito difícil”, “imagino que esteja se sentindo mal”, pode ajudar a melhorar dia a dia.
BOA APRESENTAÇÃO É FUNDAMENTAL:
jaleco limpo, passado e, de preferência, com a logo da Instituição; se barba, que esteja alinhada, cabelo arrumado, sapato adequado, etc.
OLHE NOS OLHOS DO PACIENTE E O CUMPRIMENTE.
FOQUE NO PACIENTE:
o que sabe sobre ele, qual o motivo da consulta, ouça, com atenção, o que ele tem a dizer. Avise que está registrando no prontuário dele o relato.
ESTABELEÇA UMA CONEXÃO:
além de ouvir, interaja respondendo e/ou fazendo contato visual e gestos. Assim, conseguirá identificar como o paciente está emocionalmente, e, algumas vezes, isso pode ser importante para o diagnóstico.
AVALIE A RESPOSTA DO PACIENTE À DOENÇA E AO QUE ESTÁ SENTINDO FISICAMENTE:
o diagnóstico e tratamento são essenciais, mas também é importante entender como o paciente está lidando com a doença – Medicina Baseada em Evidências.